quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O futuro da imagem: telas OLED Créditos: Danilo Amoroso

Acredite se quiser, mas as telas de LCD e plasma já têm um sucessor. Esta tecnologia chamou tanto a atenção que um esquema especial de segurança controlava os curiosos durante a CES (maior feira tecnológica do mundo) de 2008. O nome em português não é dos mais amigáveis: diodo orgânico emissor de luz. Logo, o jeito é se acostumar mesmo com o original, em inglês: OLED.
Em essência, um OLED é um dispositivo composto por filmes de moléculas que emitem luz ao receberem carga elétrica. Essas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela através de um método de impressão complementado com filamentos metálicos que conduzem os impulsos elétricos. Grosso modo, é uma tela com luz própria.

Essa estrutura – além de consumir menos energia – gera imagens com mais brilho e nitidez em equipamentos eletrônicos. Por ter luz própria, uma tela OLED não precisa de luz de fundo ou lateral (backlight ou sidelight), ocupando assim menos espaço. Logo, a tecnologia já é alvo de desenvolvedores de notebooks, netbooks e computadores de mão.
Outro feito desta tecnologia é a obtenção do “preto real”. Por emitir luz própria, cada OLED torna-se totalmente obscuro quando não energizado, diferentemente de telas LCD, as quais não conseguem bloquear a luz de fundo totalmente.
Telas OLED ainda podem ser visualizadas de diversos ângulos até 180°, têm contraste de 1000:1 (contra 100:1 de telas LCD), suportam variações de calor e frio com mais eficiência e têm fabricação mais barata.
Portanto, imagine um televisor de alta definição com dois metros de largura, menos de 1 cm de espessura e que consome menos energia que a maioria dos aparelhos disponíveis no mercado hoje. Este é o grande objetivo desta tecnologia: criar dispositivos grandes e extremamente finos sem perder qualidade nenhuma de imagem, muito pelo contrário.
Samsung e Sony são as empresas com mais destaque no desenvolvimento desses equipamentos. Desde 2004, as duas vêm apresentando modelos incríveis em feiras de tecnologia e outras exibições. O último modelo de destaque da Samsung - apresentado em outubro de 2008 - é o maior televisor de OLED da atualidade, com 40 polegadas e resolução de 1920x1080 pixels. Este é, simplesmente, o maior painel OLED disponível atualmente. Ele tem contraste de 1.000.000:1, gama de cores de 107% NTSC e luminosidade média de 200 cd/m².
Já a Sony apresentou um protótipo de 21” na Display Japan Conference, em Tóquio, em abril de 2009.
A tecnologia OLED não se restringe somente a televisores e monitores. O Optimus Maximus Keyboard, por exemplo, utiliza 113 OLEDS de 48x48 pixels para as teclas. A tecnologia também pode ser utilizada em Holografia de Alta Resolução (utilizada em reproduções tridimensionais). Em uma perspectiva a longo prazo, estuda-se a aplicação de OLEDs como fonte de iluminação padrão pela sua eficiência e tempo de vida.

essa matéria esta disponivel também no: http://www.baixaki.com.br/info/2486-o-futuro-da-imagem-telas-oled.htm

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